terça-feira, 19 de maio de 2009

Digestão



A digestão é um conjunto de transformações, mecânicas e químicas, que os alimentos sofrem ao longo de um sistema digestivo para se tornarem assimiláveis.



O início do processor digestivo se dá na boca, com a mastigação. Todos os dias, uma pessoa adulta ingere por volta de 800 g de alimentos e cerca de 1,5 L de água. Essa massa alimentar passará pelo interior do corpo e será dissolvida em sucos produzidos por órgãos que têm alguma função na digestão, como as glândulas salivares. Elas são muito importantes, pois fabricam cerca de 1,5 L de saliva todos os dias. Com esse líquido, alimentos secos podem ser umedecidos e engolidos.
Nossos dentes, além de possuirem uma posição de destaque em nosso rosto e em nossa expressão, são importantes para uma boa digestão, pois são eles os responsáveis pela trituração dos alimentos.
Esse processo de umidificação e trituração dos alimentos, os transforma em um bolo alimentar. É nessa etapa do processo que se inicia a quebra do amido, um tipo de açúcar (carboidratos).
Uma vez triturado e transformado em bolo alimentar, o alimento passa pela faringe (um pequeno tubo comum ao aparelho digestivo e respiratório) que está junta a ossos e cartilagens que auxiliam na deglutição (ato de engolir). Depois de passar pela faringe o alimento desce por um tubo chamado esôfago. O bolo alimentar é empurrado pelo esôfago por meio dos movimentos peristálticos, que nada mais são que contrações musculares, até chegar no estômago. Ao chegar no estômago, o alimento, já pastoso, será misturado a mais líquido. O estômago produz diariamente cerca de dois litros de um líquido chamado suco gástrico. O bolo alimentar torna-se, então, um creme chamado quimo, e permanece no estômago por cerca de 4 horas, misturado ao suco gástrico, que é muito ácido. No estomago começa a quebra das proteínas e gorduras. O estômago se parece com uma bolsa. Ele está em nosso corpo recurvado para a direita. É para esse lado que o alimento liquefeito será lançado para seguir adiante. O estômago é um órgão musculoso e elástico, que se contrai misturando o quimo continuamente. Logo depois do estômago, está a porção duodenal do intestino delgado. (Todo o aparelho digestório pode ser tido como um grande tubo contínuo, porém alargado em algumas porções). Nessa parte do processo o quimo recebe outros líquidos, produzidos por órgãos que estão situados ao lado do estômago. O fígado produz um líquido, chamado bile, que se acumula em pequeno órgão denominado vesícula biliar. Ela mede de 8 cm a 12 cm de comprimento. São produzidos diariamente cerca de 500 mL de bile. Nesse líquido, o fígado lança até 300 mg de colesterol, além de resíduos que se formam na renovação do sangue. Esses líquidos funcionam como detergentes, que irão acelerar a digestão das gorduras. Nessa mesma região do intestino, o pâncreas produz outro líquido , conhecido como líquido pancreático, que é lançando no quimo. Ao sair do duodemo e receber todos os líquidos produzidos pelo fígado e pelo pâncreas, o quimo segue pelo intestino delgado, lá ele recebe mais um tipo de líquido, chamado suco entérico. No intestino delgado é continuada a quebra das proteínas e carboidratos, além da absorção dos mesmos pelo organismo. Na seqüência dos órgãos, o intestino delgado é seguido do intestino grosso. Nele é feita a boa parte da absorção da água que existe nos alimentos. É também no intestino grosso que vai se formando as fezes, que é todo o material não absorvido pelo organismo e que será eliminado. Chegamos ao final do processo digestivo: depois do intestino grosso, as fezes passam pelo reto, um canal que se abre no ânus, orifício por onde as fezes serão eliminadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário